Por U$ 3,50 pode-se ir e voltar nos 13 "pontos" de embarque e e desembarque (propaganda nas costas da camiseta do "cobrador"), acessíveis somente por essa forma de transporte. São trapiches simples, feitos artesanalmente com materiais locais.
Os barcos saem de hora em hora nos dias de semana a cada meia hora os finais de semana, somente durante o dia. São barcos velhos, lentos, sem qualquer conforto e que causam certa apreensão quando navegam em dias de vento e água agitada na lagoa (o que, por acaso, foi o que aconteceu no dia do nosso passeio...).
A paisagem é muito bonita, e os usuários são um cadinho de origens: estrangeiros, brasileiros de diversos estados e, claro, muitos nativos. Famílias de pescadores, pessoas que foram à "cidade" resolver problemas e crianças que vão e voltam de escolas.
Dependendo das condições do tempo e do destino, a viagem pode demorar até uma hora. Não fomos até o último ponto, e viajamos por quarenta e cinco minutos. Descobrimos um pequeno paraíso, de gente simples, construções sóbrias e sem luxo, sem ostentação nem vaidade, mas onde não existe pobreza. Um belo exercício de desapego...
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