Se São Paulo fosse um país, provavelmente seria um dos mais ricos do mundo.
Isso se aplica à sua pujança econômica e ao seu crescimento, quase desenfreado.
Parte desse potencial se reflete em áreas como cultura, gastronomia e esporte.
Assim, os clubes paulistas se destacam em todos os esportes. Se você quiser
comer comida javanesa às duas horas da madrugada, vai encontrar um restaurante
aberto. E as manifestações culturais de todos os formatos em São Paulo ganham
números estratosféricos. Prova disso é a exposição de Ron Mueck, escultor
australiano que trabalha com hiperrealismo, utilizando materiais como resina,
fibra de vidro, silicone e argila.
Embora a singularidade da obra, milhares de
pessoas formaram filas no entorno da Pinacoteca de São Paulo, seis dias por
semana, durante quatro meses, aguardando por três ou quatro horas para entrar
no prédio e deslumbrar-se com o trabalho do artista.
Interessante ressaltar a
pluralidade dos interessados: pessoas de todas as idades, classes sociais e
origens se acotovelavam buscando o melhor ângulo para o registro da visita.
Uma
cena para guardar na memória e exaltar uma esperança: pessoas comuns, muitas vezes sem oportunidade
de uma formação cultural condizente, sabem claramente reconhecer uma obra de
arte e apreciá-la com a reverência que merece. Nem tudo está perdido.
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