Já havíamos feito uma incursão ao infer..., quer dizer à 25 de março,
colhendo impressões sobre aquele típico comércio paulistano. Não havíamos
comprado nada, não porque a Iara não quisesse, mas porque não havíamos treinado
luta livre o bastante para nos embrenharmos na guerra das compras. Já havíamos
passado pelo teste do sanduíche-bomba de mortadela do Mercado Público, e
aguardávamos possíveis implicações dessa ousadia. Era o dia de nossa chegada a
São Paulo, e era a abertura do Salão Internacional do Automóvel. Assim, lá
vamos nós!
Aquele é um lugar criado para gerar depressão no mais otimista dos otimistas.
A impotência diante da potência dos carros e das curvas carnudas que os cercam
- se é que me entendem - é desoladora.
Máquinassssssss... |
É mais ou menos como abrir a porta do
futuro e dar uma espiada, mas não poder entrar. Tudo cheira a futuro,
tecnologia de ponta e muito, muito dinheiro! O mais estranho é que ninguém, em
nenhum estande, sabe o preço de nada.
Criatividade de sobra! |
Qual é a ideia? |
Também chama a atenção a quantidade de
mulheres visitando a feira. Até pouco tempo atrás aquilo era terreno de homem,
e os espécimes femininos restringiam-se à decoração dos estandes. Ouso afirmar
que havia mais mulheres que homens, e elas realmente estavam interessadas nos
produtos, quando não eram conhecedoras de motores, torques, relações de
marchas, etc.
Cada um tem suas preferências... |
Tia Iara descobriu inclusive que uma certa montadora criou um carro com o nome dela. Agora ela quer porque quer essa chaleira com rodas!
Cenas de exibicionismo explícito... |
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