Em
nossa visita a Salvador/BA, já havíamos destacado a profusão de cópias do artista
pernambucano mais famoso da atualidade. Talvez por respeito, entendemos que
isso não aconteceria em sua terra natal. Ledo engano. Por toda a parte, sua
obra é reproduzida - às vezes de forma grotesca - e colocada à venda por
valores irrisórios. Mas no final, sempre há quem diga que isso só serve para
divulgar ainda mais a sua arte. São as pessoas que defendem a pirataria, por
exemplo. Não julgamos o mérito: visitamos uma exposição de Romero Britto, com
peças originais e numeradas, todas muito acima das nossas parcas economias. Havia uma bola de futebol de resina, em tamanho natural, criada para a Copa do Mundo 2014 que custava doze mil reais. Foram produzidas apenas cento e vinte. Então, lá fomos nós comprar - no chamado mercado paralelo - um pequeno
utilitário com a imagem de um famoso quadro do artista. Depois, ficamos sabendo
que ele não se importa com isso, o que diminuiu bastante nosso pseudo sentimento
de culpa, mas não diminuiu nosso desejo por um original!
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