Uma
característica que se percebe em Recife antes mesmo do avião pousar é sua
verticalidade. Muitas áreas da cidade foram tombadas pelo patrimônio histórico
o que diminuiu as possibilidades de exploração imobiliária. Parece que o plano
diretor não limitou os índices de aproveitamento nos locais mais valorizados da
cidade ainda disponíveis. Resultado: uma profusão enorme de prédios de 40 a 50
andares por todos os lados. Embora a maioria das edificações tenha um
tratamento arquitetônico adequado, o urbanismo foi colocado na lata do lixo. Mas os recifenses adoram isso! Quanto mais alto o andar, mais caro. Em regiões mais nobres, não importa com vista para o mar, pode-se encontrar apartamentos de apenas cem metros quadrados custando mais de quatro milhões de reais.
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