Junto ao Marco Zero, desde 2012, funciona no antigo Armazém 11 do Porto do Recife o Centro de Artesanato de Pernambuco. Expõe trabalhos de cerca de 350 artesãos locais, em madeira, fibra, couro, renda, palha, etc. reunindo artistas renomados e anônimos.
O armazém, recém-restaurado, contrasta com as construções seculares situadas ao seu lado. Entre elas, destaca-se o edifício-sede da Caixa Cultural Recife, erguido em 1912, onde antes funcionava a Bolsa de Valores de Pernambuco e da Paraíba. Atualmente, o espaço está dividido em três pavimentos e conta com duas galerias de exposições, um teatro e salas para eventos. Do outro lado do Rio Pina, que banha a praça, há o Parque de Esculturas Francisco Brennand. Expoente máximo na arte da cerâmica, a obra do pernambucano merece atenção. No conjunto de esculturas ordenadas em frente à Praça do Marco Zero, natureza e sexualidade são as temáticas que guiam as criações singulares. Para acessar o parque que abriga a emblemática Coluna de Cristal, pegue carona nos barquinhos disponíveis no píer do Marco Zero, por R$ 5,00 (ida e volta), das 7h00min às 19h00min.
segunda-feira, 31 de março de 2014
Cuidado com ela!
Nossa viagem pela CVC tinha como receptivo local uma empresa chamada Luck. A
pessoa encarregada de nos receber, fazer o city tour conosco e vender os demais
pacotes de sua empresa era Damásia, que preferia ser chamada de Dadá. Pessoa
deselegante, incapaz de um sorriso, tratava o grupo como se lidasse com
crianças, dando ordens o tempo todo. Dentro do ônibus, falava sentada, de
costas para os passageiros. Criou constrangimentos com mais de um integrante
durante o passeio, e chamou de mal educados e sem cultura quem não prestava
absoluta atenção ao que falava. Verborrágica e extremamente prolixa, submeteu
pessoas de idade e com dificuldades de locomoção a verdadeira palestra no Marco
Zero, debaixo de um sol escaldante, sobre um concreto fervente. Reclamou quando
foi solicitado que fosse mais objetiva e passou uma descompostura no grupo.
Chegou a sentar sob uma árvore e ficou a cantar vários frevos e músicas
folclóricas "à capela", pouco se importando se queriam ou não ouvir.
No final, o passeio atrasou, não visitou todos os lugares e correu em outros.
Claro que nós e vários outros passageiros optaram por fazer o restante do
circuito turístico com outra operadora local. Cuidado com ela!
Shopping da Arte
O Shopping Recife é o maior shopping do estado, com mais de 400 lojas. Você vai
perguntar: mas o que alguém pode querer num shopping quando se está num lugar
com 500 anos de história? Resposta: os jardins do local tem uma coleção de
esculturas dos mais variados estilos e tendências, uma aula de arte. Um lugar
que vale a visita! Ok, a gente entrou para fazer um lanchinho depois, que
ninguém é de ferro!
Um lugar diferente
Lá
pelo final do city tour, retornando de Olinda para Recife, fomos levados a uma experiência
no mínimo curiosa: visitamos a Cachaçaria Carvalheira, uma fábrica artesanal
sofisticada, com produtos elaborados a partir de matérias primas selecionadas e
envelhecidos em barris de carvalho por até 12 anos. Conhecedores afirmam que o
resultado se compara às melhores bebidas destiladas do mundo. Mas o interessante é que o local também é um espaço para eventos fechados e pode receber ate três mil pessoas. Fomos brindados
com uma aula sobre a produção da cachaça e - o que boa parte do grupo achou a
melhor parte - a preparação e degustação de uma caipirinha com um produto que
custa quase trezentos reais a garrafa. Todos voltaram para o ônibus numa
alegria só!
Monges e Escravos
O Mosteiro de São Bento ficou pronto em 1599 e foi destruído em 1632 num
incêndio que consumiu grande parte da cidade. Reconstruído, voltou a funcionar
em 1656. Nos diversos espaços internos do mosteiro podem ser apreciadas muitas
peças de alto valor artístico, pinturas de episódios da vida de São Bento, além
de rico mobiliário. No claustro estão sepultados vários monges da abadia.
Com o tempo a Ordem em Olinda enriqueceu, contando em 1850 com 16 casas de sobrado, 24 casas térreas, outros prédios rústicos, uma fazenda, um engenho de açúcar em Mussurepe, um sítio de lenha em Beberibe, além de 254 escravos. Sim, os beneditinos tinham escravos, afinal também eram filhos de Deus!
O mosteiro sobrevive atualmente do seu patrimônio e das doações feitas às capelas de Nossa Senhora do Monte de Olinda e de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes.
A construção da Igreja de São Bento foi iniciada em 1660 e terminada em 1761. Sua fachada é sóbria. Na decoração interna destaca-se o magnífico altar-mor, em madeira de cedro e inteiramente folheado a ouro, construído entre 1783 e 1786. Em 1860 foi feita uma reforma com novos douramentos. Restaurado em 2001, foi objeto de polêmica ao ser desmontado para ser exposto em Nova York, em 2002, como a atração principal da exposição Brasil de Corpo e Alma, realizada no Museu Guggenheim, retornando posteriormente ao seu local de origem.
Com o tempo a Ordem em Olinda enriqueceu, contando em 1850 com 16 casas de sobrado, 24 casas térreas, outros prédios rústicos, uma fazenda, um engenho de açúcar em Mussurepe, um sítio de lenha em Beberibe, além de 254 escravos. Sim, os beneditinos tinham escravos, afinal também eram filhos de Deus!
O mosteiro sobrevive atualmente do seu patrimônio e das doações feitas às capelas de Nossa Senhora do Monte de Olinda e de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes.
A construção da Igreja de São Bento foi iniciada em 1660 e terminada em 1761. Sua fachada é sóbria. Na decoração interna destaca-se o magnífico altar-mor, em madeira de cedro e inteiramente folheado a ouro, construído entre 1783 e 1786. Em 1860 foi feita uma reforma com novos douramentos. Restaurado em 2001, foi objeto de polêmica ao ser desmontado para ser exposto em Nova York, em 2002, como a atração principal da exposição Brasil de Corpo e Alma, realizada no Museu Guggenheim, retornando posteriormente ao seu local de origem.
No centro
do altar está a imagem de São Bento, ladeada por São Gregório Magno e por Santa
Escolástica.A sacristia é a mais rica de Olinda, com móveis esculpidos em cedro
e decoração com espelhos de cristal e painéis nas paredes e teto retratando a
vida de São Bento, executadas por volta de 1785. Há também uma pintura do
século XIV mostrando São Sebastião e um painel retratando Nossa Senhora das
Dores.
Lugar legal
Em
Olinda, próximo da Igreja do Nosso Senhor Salvador dos Mundos há um lugar chamado Artes do
Imaginário Brasileiro.
Misto de galeria de arte, artesanato, antiguidades, café
e sorveteria, o lugar é bem eclético, tem peças interessantes, é muito bem
decorado (desde a fachada), possui um atendimento de primeira e pratica preços
justos. Vale a visita!
Perdoai, Senhor!
Prédio Libertado
A Casa de Detenção de Recife, no centro antigo da cidade, funcionou de 1875 a
1973. Durante quase 200 anos, milhares de presos cumpriram ali suas penas em
condições sub-humanas. Com a transferência dos presidiários para a nova
Penitenciária de Itamaracá, em 1974, começou a funcionar no local a Casa de
Cultura de Pernambuco. As antigas celas foram ocupadas pelas manifestações
artísticas locais, como artesanato, escultura e pintura. Talvez fosse
interessante dedicar algumas delas a contar a história do local, o que só é
feito em um banner na entrada, colocado em lugar alto e de pouca visibilidade.
Nenhum dos expositores paga para estar ali, e todos os turistas são trazidos
pelos receptivos para conhecer sua arte (e fazer compras, é claro). É bastante estranho
frequentar um lugar onde tantas pessoas sofreram - e morreram - transformado
num lugar colorido e cheio de vida.
Obras arrastadas
Uma característica interessante do Recife é que suas obras de restauração são realizadas na velocidade inversa do frevo que dançam: bem devagar! Percebe-se que são obras antigas, algumas já sofrendo a deterioração do tempo. A alegação "oficial" refere os custos desses trabalhos, sempre muito caros. Os locais não dão muita importância a isso, acham dinheiro posto fora. Estão mais preocupados com questões como segurança e saúde.
Para turista ver...
Caça-níquel |
Rua dos Judeus
Durante do domínio holandês, A Rua Bom Jesus tornou-se a via predileta dos israelitas, passando a ser chamada Rua dos Judeus. Entre 1636 e 1654, existiu ali a primeira sinagoga das Américas – Kahal Zur Israel (Rocha de Israel) – localizada nos prédios nºs 197 e 203. Uma prospecção arqueológica revelou a primitiva muralha do núcleo urbano e a mais antiga piscina de banho ritual (micveh) das Américas, utilizada pelos que frequentavam a sinagoga no século XVII. Uma lei municipal de 1999, transferiu o uso dos prédios para a Federação Israelita de Pernambuco, a fim de que fosse instalada uma réplica da sinagoga Zur Israel. O local e aberto à visitação pública.
Palácio fechado
Entre
as surpresas reservadas pelo nosso receptivo em Recife, uma das mais
decepcionantes foi a marcação do city tour para a segunda-feira. Será que
ninguém avisou-os de que neste dia todos os museus e prédios turísticos estão fechados?
Ou pode ser má-fé mesmo? Tudo bem que o Palácio do Governo do Estado está sendo restaurado,
e por isso as visitações estão suspensas. Mas, e o restante? Alô, receptivo Luck: propagam 30
anos de serviços, mas parece que não aprenderam o be-a-bá do turismo... Enfim,
vamos voltar no roteiro por nossa conta mesmo. Não podemos justificar nosso
desconhecimento com a incompetência alheia.
Onde Recife começou...
Desde o tempo da ocupação holandesa, a Rua do Bom Jesus era a mais importante do Bairro do Recife, possivelmente em decorrência de seu traçado natural de velha estrada, que conduzia viajantes procedentes de Olinda. Seus prédios restaurados demonstram preocupação com a história. Entretanto, sua manutenção é precária. No meio deles, um prédio caindo aos pedaços que ninguém sabe informar porque está assim.
Inicialmente conhecida como Rua do Bode (Bockestraet), durante do domínio holandês tornou-se a via predileta dos israelitas, passando a ser chamada Rua dos Judeus. Quando eles deixaram Pernambuco, foi denominada de Rua da Cruz. Em 1870, foi aprovado pelo Conselho Municipal o nome de Bom Jesus, proposto pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.
Cara de pau!
Antônio Maria, pode ter sido um grande compositor, poeta e cronista. Estão entre suas criações peças reconhecidas como "Menino grande" e "Ninguém me ama". Sua escultura está localizada na Rua do Bom Jesus, no centro do Recife Antigo, merecedor das homenagens de seus conterrâneos. Mas definitivamente, esse cara, até depois de morto, olha para minha Iara de um jeito que dá vontade de matar de novo!
Marco Zero
Localizado no coração do bairro do Recife (sim, a cidade de Recife tem um bairro chamado Recife), a Praça Rio Branco, mais conhecida como Praça do Marco Zero, é o ponto de origem do estado de Pernambuco. No centro do solo da praça, há a Rosa do Ventos, do artista plástico pernambucano Cícero Dias. Com cerca de 40 m², a peça, inspirada em sua obra "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife", é formada por pedras de quartzo e granito com pigmentação colorida, misturando elementos subjetivos, geométricos e astrológicos para sustentar a mensagem do artista. Uma boa ideia, mal divulgada e pouco perceptiva por quem não é orientado a observá-la.
Lá vem o Sol...
Às cinco horas da manhã de segunda fomos despertados por uma luz estranha que invadia o apartamento no terceiro andar do Boa Viagem Praia Hotel, forçando a passagem pelo blackout da parede de vidro. Adivinha quem veio nos acordar?
Olha ele aí... |
A gente sabia que amanhece cedo no Nordeste, mas sol às quatro e meia da manhã parece meio demais! Mais tarde descobrimos porque aqui se diz "seis da noite": porque anoitece às cinco e meia da tarde.
domingo, 30 de março de 2014
Boa Viagem
Uma deusa em frente à Igreja |
Em 8 de setembro de 1948, por decreto do Arcebispo Dom Miguel de Lima Valverde, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, com a elevação de sua igreja à categoria de matriz. Embora pequena, é bem concorrida, tanto na frequência dos fiéis como para casamentos, sempre muito alinhados, com homens bem vestidos e mulheres glamourosas do lado de dentro do pequeno cercado que envolve a igreja, ao alcance do olhar dos "mortais" que circulam na rua. Ver e ser visto é o que há!
sábado, 29 de março de 2014
Roteirando...
História, diversão ou os dois? |
Vai partir... de novo!
Marco Zero - certo que vai ser o início do passeio... |
terça-feira, 4 de março de 2014
Par de vasos
Rafaela e Larissa se conhecem a pouco tempo, e a amizade
surgiu dos encontros entre os pais da primeira e os avós da segunda. Colocadas
na impensável situação de passar o final de semana em um local sem telefone, sem
internet e com um único aparelho de televisão que só pegava programas em canais
abertos, o quadro que se avizinhava era de filme de terror. Mas crianças sempre
são muito mais versáteis e propositivas que adultos. Não desgrudavam nunca, rapidamente
descobriram os prazeres da correria, dos grandes espaços disponíveis e das brincadeiras
que só elas conseguiam achar graça. E como achavam! Dormiam tarde, acordavam
cedo e tinham uma bateria interminável. No final, o depoimento de Larissa valeu a
viagem. Perguntada sobre a experiência, os olhos brilharam, o sorriso se abriu
e ela resumiu: "Foi o melhor passeio da minha vida!"
segunda-feira, 3 de março de 2014
Noite especial
Brinde à amizade |
O retorno à nossa acolhedora mansão serviu para repor as energias
e preparar um passeio pela cidade. As crianças não participam de programa de
gente grande, no caso uma incursão pela Taberna Café. A escolha recaiu nos
crepes, uma opção leve e perfeitamente harmonizada com um vinho da região de
sabor intenso e preço contido. Para complementar, um papo cabeça de altíssimo
nível com os amigos Rafael e Aline. Perfeito!
Pegando o uaifai...
Entre as várias surpresas tecnológicas de Cambará do Sul,
uma das mais hilárias (e, convenhamos, triste) é o supermercado do wi-fi. Não
existe rede sem fio no local e o único roteador wireless da vila fica no supermercado. Durante o dia, a rede é fechada para uso da empresa. Mas no final da
tarde, quando o supermercado fecha, um bando de adolescentes se encosta na
parede do prédio: o dono libera a rede para acesso livre, o que faz a festa da
gurizada. Telefones na mão, eles aproveitam para acessar redes sociais e se
divertir enviando mensagens. A folia acaba às 22 horas: o roteador é desligado e todo mundo vai prá casa. Incrível!
Fooomeee!
domingo, 2 de março de 2014
O passeio
Sem palavras |
O serviço
Estrutura grande e inútil |
O destino
Vista de tirar o fôlego! |
#partiu Itaimbezinho!
E ainda chamam isso de rodovia! |
Nosso primeiro compromisso - conosco mesmos - era uma
visita ao famoso Canion Itaimbezinho. Só não tínhamos conhecimento de que para
conhecer um dos locais turísticos mais famosos do Brasil seria necessário um
pouco mais que curiosidade. Retornamos por aquela RS 20 com pedra e poeira, chegamos
no centro de Cambará do Sul e entramos na RS 427 onde nos aguardavam mais 18km
de uma estrada tão ruim quanto a primeira.
Ninguém sabe explicar tanto descaso
com uma região tão importante para o turismo do Rio Grande do Sul. O título mais
correto desse post deveria ser #partiuasuspensãodocarro! Uma vergonha!
É fácil perceber a importância do turismo no RS... |
Alegria, alegria!
Sem descanso... |
O domingo começou com a alvorada das crianças: elas não
sabem esperar a hora certa e resolvem elas mesmas quando as coisa devem
acontecer. Seu barulho e suas risadas avisam: tá na hora de levantar e começar
a diversão. Um café da manhã reforçado e lá vamos nós cumprir nosso roteiro!
sábado, 1 de março de 2014
(Des) Conectado com as pessoas
Brinde à amizade |
Entre as peculiaridades do local, há algumas que
merecem atenção pelo inusitado nos dias atuais: a casa não tem telefone, não há
sinal de celular e, por conseguinte, nem internet. Habitantes acostumados à
conexão 24 horas, como nos sentiríamos alijados da globalização? E as crianças,
que trouxeram até tablets e chegaram perguntando qual a senha do Wi-Fi?
Após o jantar, uma conexão fantástica se estabeleceu: a
conexão entre as pessoas. Histórias de vida e experiências trocadas foram
narradas entre risos e o mais absoluto e singelo prazer de desfrutar a
companhia de pessoas amigas.
Mark Zuckerberg entraria na mais profunda
depressão se presenciasse a cena.
Jantar a quatro mãos
Traje a rigor para ajudar Marília! |
Decidimos fazer um jantar simples para iniciarmos nosso
feriadão. Cardápio praiano, um prato e uma salada.
Marília, nossa anfitriã, é uma graça, sempre sorrindo e disponível
para tornar nossa estada mais agradável. Nos cedeu as panelas e os
ingredientes, sempre orientando sobre as peculiaridades da cozinha que não
conhecíamos. No final, a panela sobre a mesa exibia um apropriado carreteiro serrano, uma homenagem ao local, consumido em sua totalidade pelos nove habitantes temporários do
local. Tudo acompanhado por uma salada providencial e um vinho de boa cepa.
Isso promete...
Boas Vindas!
Lar, doce lar... |
O local é um casarão enorme, em estilo enxaimel, com
mais de 70 anos, pertencente a uma empresa que fechou há alguns anos. Tem seis
quartos, sendo três suítes, uma sala de jantar e estar tão grande que tem duas
lareiras, uma piscina térmica e uma sauna. Completam o espaço uma cozinha de
interior, daquelas que cabe um pelotão do exército, com direito à uma despensa
maior que a minha cozinha. Lá fora tem um lago, um anexo que é um verdadeiro
salão de festas e uma obra para enlouquecer enólogos: uma adega, cavada na pedra
do morro! As crianças acharam o lugar parecido com lugares de histórias fantásticas, com direito até a assombrações: êita imaginação!
Que viagem!
Estrada de quinto mundo, uma vergonha |
Não conhecemos Cambará. Assim, o negócio é pesquisar, porque são apenas 3 dias. Aliados à convivência com nossos anfitriões, Canion Itaimbezinho, artesanato e gastronomia são os maiores interesses.
Após passar por São Francisco
de Paula, tudo é novidade. Achamos que o asfalto chegaria até a porta do local
onde nos hospedaríamos, à beira da RS 20. Engano nosso: após cruzarmos a cidade, 14 quilômetros de chão
batido e pedras, morro acima e morro abaixo, nos aguardavam. Como pode existir tanta incompetência governamental? No final da tarde, chegamos ao destino, um lugar paradisíaco.
#partiu Cambará!
No carnaval todo mundo vai em direção ao calor, à
badalação e à festa. A impressão é que as pessoas querem se despedir do verão e
das férias, merecedores de todo o agito possível.
Na contramão do fluxo, a convite dos überamigos Rafael
e Antônio Barbosa, resolvemos partir para Cambará do Sul, na serra gaúcha. A
promessa é de paisagens maravilhosas e, principalmente, descanso. Na bagagem,
além de roupas mais adequadas para temperaturas amenas, a neta Larissa, um pacote
necessário para fazer companhia à Rafaela, filha da Aline e do Rafael.
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