Lá no início do nosso projeto de viagem, durante a seleção dos locais que gostaríamos de conhecer, a Biblioteca Nacional foi um dos primeiros escolhidos. O lugarl é um verdadeiro depositário dos documentos que retratam a cultura, particularmente a brasileira.
Fotos, só no saguão de entrada. |
Nas várias salas de consulta - o acervo é dividido por áreas de interesse - é proibido fazer barulho, comer, beber e até suspirar alto! Curiosidade: em uma das salas, nas pequenas mesas numeradas, a guia nos chamou a atenção para a mesa número quatro. Era onde Oswald de Andrade sempre sentava para escrever. Se alguém ocupasse o local ele solicitava ao atendente que retirasse o intruso da sua mesa. A sumidade da cultura brasileira era um supersticioso! Pelo sim, pelo não, tinha um figura com cara de nerd sentado na mesa dele!
Por Lei Federal, qualquer publicação no Brasil deve ter pelo menos um exemplar enviado para a biblioteca, a fim de fazer parte de seu acervo. Se mais exemplares forem enviados, eles serão cedidos à outras bibliotecas que com ela mantêm convênio. Também recebem exemplares impressos dos principais jornais do mundo inteiro.
Nossa guia, Bruna, parecia uma gravação monocórdica: sabia de cor todos os nomes e todas as datas, mas se alguém fazia alguma pergunta fora do seu roteiro, ela tinha dificuldades em responder, dando a impressão que seu conhecimento era fruto de decoreba!
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