sábado, 3 de março de 2012

Floripa is here!


O desembarque em Florianópolis foi algo decepcionante: esperava um aeroporto novo, maior, porque acredito que o volume de turistas que transitam aqui é muitas vezes maior do que em Porto Alegre, por exemplo. As instalações são acanhadas e o desembarque é ao relento: por sorte não chovia. A rodoviária da cidade é muito maior e melhor que o aeroporto. Vai ver que é porque aqui não tem copa, né?
Mas a surpresa está na mobilidade urbana. Já tínhamos resolvido que utilizaríamos o transporte coletivo, uma forma de conhecer melhor o local e convivermos com sua cultura. No balcão de informações turísticas fomos brindados com duas publicações:

Organização é outra coisa!

A primeira é um guia gastronômico das principais cidades do estado, com destaque para a capital. A segunda virou nossa bíblia do deslocamento: o Mobfloripa (também em mobfloripa.com.br) traz todas as linhas urbanas de Florianópolis, com conexões, horários, terminais, itinerários, etc. Todo o serviço de transporte coletivo da cidade é integrado. Pode-se atravessar a ilha (foi o que fizemos, do aeroporto a Canasvieiras), pegando três coletivos diferentes em terminais fechados, pagando apenas uma passagem: R$ 2,70. 

 Terminais integrados em vários locais

Coletivos com espaço para bikes

 Ônibus executivos, para transporte mais rápido (R$ 5,50). 

Há ainda serviços de táxi (o Mobfloripa informa as distâncias entre os principais pontos da cidade e o valor aproximado da tarifa!), traslados, locação de veículos, bikes, barcos, helicópteros, etc. Pode-se até baixar um aplicativo para celular com as informações. Lembrou-me muito uma capital de um estado bem ao sul do Brasil que quer receber a Copa do Mundo em 2014. Lá os coletivos partem de um sem-número de locais, distantes uns dos outros (e o turista que se vire para encontrá-los), não há integração, muito menos informação, paga-se passagem a cada trecho e o serviço é sofrível, para dizer o mínimo.   

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