O
desembarque em Florianópolis foi algo decepcionante: esperava um aeroporto
novo, maior, porque acredito que o volume de turistas que transitam aqui é
muitas vezes maior do que em
Porto Alegre , por exemplo. As instalações são acanhadas e o
desembarque é ao relento: por sorte não chovia. A rodoviária da cidade é muito
maior e melhor que o aeroporto. Vai ver que é porque aqui não tem copa, né?
Mas a
surpresa está na mobilidade urbana. Já tínhamos resolvido que utilizaríamos o
transporte coletivo, uma forma de conhecer melhor o local e convivermos com sua
cultura. No balcão de informações turísticas fomos brindados com duas publicações:
A primeira
é um guia gastronômico das principais cidades do estado, com destaque para a
capital. A segunda virou nossa bíblia do deslocamento: o Mobfloripa (também em mobfloripa.com.br)
traz todas as linhas urbanas de Florianópolis, com conexões, horários,
terminais, itinerários, etc. Todo o serviço de transporte coletivo da cidade é
integrado. Pode-se atravessar a ilha (foi o que fizemos, do aeroporto a Canasvieiras),
pegando três coletivos diferentes em terminais fechados, pagando apenas uma
passagem: R$ 2,70.
Terminais integrados em vários locais
Coletivos com espaço para bikes
Ônibus executivos, para transporte mais rápido (R$
5,50).
Há ainda serviços de táxi (o Mobfloripa informa as distâncias entre os principais
pontos da cidade e o valor aproximado da tarifa!), traslados, locação de veículos,
bikes, barcos, helicópteros, etc. Pode-se até baixar um aplicativo para celular
com as informações. Lembrou-me muito uma capital de um estado bem ao sul do
Brasil que quer receber a Copa do Mundo em 2014. Lá os coletivos partem de um
sem-número de locais, distantes uns dos outros (e o turista que se vire para encontrá-los), não há integração, muito menos informação, paga-se passagem a cada
trecho e o serviço é sofrível, para dizer o mínimo.
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