Fim de
tarde, um pôr-do-sol de tirar o fôlego. O vai-e-vem preguiçoso das ondas rasas
lambe a areia. Onde já ouvi isso? O mar passa
saborosamente a língua na areia... ah, uma marchinha de Eduardo Dusek (Bah!
Isso é bem velho!). Em meio ao ruído das ondas surge uma música diferente, um soul jazz metálico. Para nossa surpresa,
um casal tocava trumpete e saxofone, ambos enlevados pela própria música.
Música à beira mar
Não
resistimos à curiosidade: após a excelente audição, perguntamos porque eles
tocavam ali, com os pés dentro d’água, praticamente sem platéia. A resposta:
eles tocavam para o pôr-do-sol... uma coisa, segundo eles, inspiradora, mágica,
insinuante, quase irresistível. Voltei a máquina fotográfica para o lado oposto
e registrei a razão de tanta inspiração. Minha foto não foi suficiente. Fiquei
com vergonha de não poder tocar algo também... merecia.
De tirar o fôlego.
Nenhum comentário:
Postar um comentário