Descemos em Greenwich, um lugar muito bonitinho, com cara de cidade de interior. Resolvemos voltar a Oxfort Street. Ninguém sabia direito como e nossa querida guia Carol tentava perguntar às pessoas o que poderíamos fazer.
O que parece ser a rua principal de Greenwich
Por fim, achamos um policial que, pacientemente, nos explicou o que fazer: pegar um trem até London Bridge, depois um metro até Waterloo e finalmente outro até Baker Street, onde desceríamos em Oxfort Street. Fácil, não?
Falha: não sabemos o nome do nosso anjo da guarda em Greenwich
Com toda a delicadeza, nos conduziu até a estação do trem, passando por ruas estreitas, parques vazios e até um cemitério (um little cemitery...). No caminho contou-nos que era pago para fazer esse trabalho, ganhava muito bem e teceu um discreto comentário sobre a fama da corrupta polícia brasileira. Passou-me a ideia de que, como éramos brasileiros, buscava justificar o que ocorrera com Jean Charles. Mas isso pode ser só paranoia minha.
Nosso guia nos indicou onde pegar o trem e nos despedimos dele agradecidos a Deus por tê-lo colocado no nosso caminho. Acho que jamais conseguiríamos ir até ali sozinhos. Ficamos com uma ótima impressão da polícia londrina (que coisa, não? Lembram da chegada em Londres e dos policiais armados?).
Quando tentávamos achar qual trem pegar e como comprar os passes, surgiu Márcio, um angolano que estuda em Londres. Ao ser abordado por nossa Carol, nos livrou de uma máquina malévola que insistia em não nos dar os passes, nos levando até um guichê humano, e depois dispôs-se a seguir conosco, uma vez que iria para o mesmo lado. Nos orientou por um trajeto mais curto, através de Charing Cross e Marylebone, que nos colocaria diretamente em Oxfort Street.
Márcio, ao centro, nosso anjo da guarda em Greenwich
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