Cidade cinza
Nesta sexta, 11, saímos para nossa primeira incursão por Paris. No início, só alegria. Primeiro, um passeio panorâmico pela cidade, que nos trouxe uma comparação inevitável: enquanto Londres era uma cidade, organizada, limpa e beirando à perfeição urbanística, Paris é suja, pixada, com moradores de rua, vendedores ambulantes e pedintes por toda a parte.
O transporte público parece bom. Vamos conferir.
Poluição era uma coisa que imaginava extinta da Europa.
Mas quando chegamos ao seu centro histórico, as coisas mudam. Os prédios são bem cuidados e/ou restaurados, não há pixações ou pedintes, um procedimento que nos faz pensar que mesmo quem despreza o patrimônio público ou alheio respeita a história de sua cidade e seu país. A partir daí o encanto é total. Jardins, parques, monumentos, tudo é de uma beleza e plasticidade impressionantes. Convivem harmonicamente estruturas de mais de mil anos ladeadas por obras futuristas saídas de pranchetas sem o menor compromisso com o passado. O sincretismo visual de Paris é, a um só tempo, instigante e conquistador.
As ruas do centro histórico até são cuidadas
Os prédios tem atenção especial
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